quinta-feira, 7 de março de 2013

NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER O CAS RJ TRAZ A SUA HOMENAGEM


Mulheres, personalidades
honradíssimas
Temos nós, orgulho em tê-las.
Mãe, amada, irmã... Amiguíssimas
Impossível não percebê-las.
Desde as meigas, às extremistas,
Não há quem possa vencê-las.

Como mãe, semeia esperança
Como irmã, espalha fervor
Se esposa, há perseverança
Se sofrida, nos causa dor
Se trabalhadora, emite confiança,
Mas em tudo, cultiva amor.

Mulher, símbolo da vida,
Imagem da perfeição.
Tantas vezes abatida
Por causa da traição
De alguém que, “enlouquecida”
Entregou seu coração.

Com palavras vim demonstrar,
Da humanidade a gratidão,
Tu mereces compartilhar
De toda realização,
Pois está sempre a participar
Do que enaltece uma nação.
Independente do nome
Que você recebeu,
É a maior demonstração
De beleza, garra, amor... Fé.
Por tudo isso você conquistou
O Dia Internacional da Mulher.


(José Raimundo Correia dos Santos)


  Helen Keller

Helen Adams Keller, nascida em Tuscumbia, Alabama, no dia 27 de junho de 1880, falescendo em Westport, 1 de junho de 1968, foi uma escritora, conferencista e ativista socialestadunidense.
Foi dos maiores exemplos de que as deficiências sensoriais não são obstáculos para se obter sucesso. Helen Keller foi uma extraordinária mulher, triplamente deficiente, que ficou cega e surda, desde tenra idade, devido a uma doença diagnosticada na época como febre cerebral (hoje acredita-se que tenha sido escarlatina). Superou todos os obstáculos, tornando-se uma das mais notáveis personalidades do nosso século. Ela sentia as ondulações dos pássaros através dos cascos e galhos das árvores de algum parque onde ela passeava.
Tornou-se uma célebre escritora, filósofa e conferencista, uma personagem famosa pelo extenso trabalho que desenvolveu em favor das pessoas portadoras de deficiências. 
 Heather Whitestone 

Heather Leigh Whitestone McCallum, nascida em 24 de fevereiro de 1973 em Louisville, Kentucky, foi a primeira Miss Estado Unidos surda detentora do título da América, tendo perdido a maioria de sua audição ainda com dezoito meses de vida.
Heather tem sido a porta-voz da Fundação Helen Keller para Pesquisa sobre o Olho e da Fundação Starkey para Aparelhos Auditivos. Escreveu também um livro intitulado “Ouvindo com meu Coração” (Listening with My Heart). 
Em suas atividades promocionais, Heather tem sido uma oradora que motiva as pessoas a acreditar e a implementar seus sonhos.
Marlee Matlin 

Marlee Beth Matlin, nascida em 24 de agosto de 1965, é um atriz norte-americana ganhadora do Oscar e é surda.
Matlin perdeu a audição quando ainda era bebê (aos 18 meses de vida) devida à doença exantema súbito (Roseola infantum). Ela perdeu primeiro a audição do ouvido direito e 80% do ouvido esquerdo.
Ela fez seu primeiro trabalho quando possuía 7 anos, como Dorothy numa versão para o teatro da peça O maravilhoso mágico de Oz e continuou a aparecer no mesmo grupo de teatro.
Seu primeiro trabalho no cinema foi em 1986 no filme Children of a Lesser God - Os Filhos do Silêncio - pelo qual ganhou o globo de ouro de melhor atriz dramática e o Oscar de melhor atriz (aos 20 anos, a mais jovem a ganhar o prêmio), ao contracenar com o seu marido na época, o ator William Hurt.
Laura Bridgman 

Laura Dewey Bridgman, nascida em Hanover, New Hampshire, 21 de dezembro de 1829, falescendo em 24 de maio de 1889, foi uma conhecida mulher estado-unidense surdocega, a primeira a estudar significativamente a língua inglesa, cerca de 50 anos antes de Helen Keller.
Laura nasceu sem qualquer deficiência mas, aos dois anos de idade, adoeceu com escarlatina, ficando surdocega.

Emmanuelle Laborit



Emmanuelle Laborit, nascida em 18 de Outubro de 1971, é uma atriz francesa e diretora do Teatro Visual Internacional.
Nascida surda, Emmanuelle Laborit é neta do cientista Henri Laborit (1914-1995). Só conheceu a língua gestual aos 7 anos, ensinando-a rapidamente à sua irmã, que assim se tornou sua confidente.
O seu livro autobiográfico O grito da gaivota, escrito em 1993, retrata as suas lembranças de infância, sua difícil adolescência e o início da sua idade adulta autómona, assim como o seu percurso.
Venceu o prémio Molière da revelação teatral, em 1993, pelo seu papel em Filhos de um deus menor, adaptado da peça estadunidense com o mesmo nome, escrita por Mark Medoff: ela é a primeira comediante Surda a receber, em França, tal reconhecimento. Tornou-se ainda a embaixatriz da Língua Gestual Francesa. 

  Anita Malfatti   
  Ela sofreu muita pressão da família, que não via futuro promissor para uma moça solteira deficiente e que não dava sinais de que poderia se tornar uma boa professora de arte, isto certamente fez de Anita uma artista de muitas fases, inquieta, insegura e sempre incompreendida.As telas interiores-exteriores, ocupados por uma figura feminina, e as exteriores-interiores, também com figuras femininas, seriam a produção mais válida e permanente de Anita do estágio francês, com suas " mulheres" solitárias, reclinadas ao balcão,assim,Anita Malfatti entremostrava sua solidão.

Vanessa Vidal 

Com um sorriso estonteante no rosto, Vanessa esbanjou Carisma e simpatia tanto no Miss Ceará como no Miss Brasil, arrancando aplausos e quebrando tabus por onde passa. Hoje a modelo é referência na luta pela inclusão social de todos os deficientes, pois Vanessa foi a primeira deficiente auditiva a participar do Miss Brasil em 54 anos de existência do concurso.
Desde o título Vanessa não para. São desfiles, entrevistas para jornais, revistas e TVs, além de palestras e seminários contando sobre suas conquistas e superações. "Com a minha vitória a cultura surda pôde ser apresentada para todos. Tenho certeza que minha missão como Miss foi comprida. Me sinto emocionada em passar a faixa, e espero que a Miss Ceará 2009 represente nosso Estado tão bem como eu representei", afirma Vanessa Vidal.
Fonte: site do surto

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